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Publicação[]

Em entrevista datada de 25 de outubro de 1940, conduzida pela sua aluna Olive Byrne (sob o pseudônimo de "Richard Olive") e publicado pelaFamily Circle com o título de "Não ria dos Quadrinhos", William Moulton Marston descrevia o que viu como o potencial educacional das histórias em quadrinhos (um artigo deu sequência a entrevista e foi publicado dois anos mais tarde em 1942).[1] Este artigo chamou a atenção de Max Gaines, que empregou Marston como consultor educacional da National Periodicals e All-American Publications, duas das companhias que se fundiriam para dar forma a futura DC Comics. Foi nesta época que Marston decidiu criar um novo super-herói.

No início dos anos 1940, a DC Comics era dominada pelos personagens masculinos com superpoderes tais como Lanterna Verde, Batman, e o principal deles, Superman. Atribui-se à esposa de Marston, Elizabeth Holloway Marston, a ideia de se criar uma super-heroína:

William Moulton Marston, um psicólogo já famoso por inventar o polígrafo (precursor mecânico do laço mágico), teve a ideia para um tipo novo do super-herói, um que triunfaria não com punhos ou poderes, mas com amor. "Bom", disse Elizabeth. "Mas faça-lhe uma mulher.[2]"

Marston apresentou a ideia à Max Gaines, co-fundador (junto com Jack Liebowitz) de All-American Publications. Marston desenvolveu a Mulher-Maravilha junto com Elizabeth.[2] Para criar a Mulher-Maravilha, Marston foi inspirado também por Olive Charles Byrne, uma mulher que viveu com ele em situação de poligamia[3] Para escrever as aventuras em quadrinhos da nova super-heroína, Marston usou o pseudônimo de Charles Moulton, combinando seu nome do meio com o de Olive.

Daí, "a Mulher-Maravilha é a propaganda psicológica para o novo tipo de mulher que deve governar o mundo", Marston escreveu.[4] EmboraGloria Steinem tivesse colocado a Mulher-Maravilha na primeira capa autônoma de Ms em 1972, Marston, escrevendo bem antes, projetou a Mulher-Maravilha como representante de um modelo particular do poder feminino. O Feminismo discute que as mulheres são iguais aos homens e devem ser tratadas como elas são.

[editar]Outros nomes[]

Na versão brasileira, já foi erroneamente traduzida como Super Mulher na editora Orbis e Miss América na época da Editora Ebal, o nome só mudou de nome quando o serie de TV Mulher Maravilha foi exibido no país[5]. Isto é digno de nota, pois a DC Comics já possuía uma heroína chamada Miss America, e também a Marvel. Em Portugal, a Mulher-Maravilha é traduzida como Supermulher, o que também é errôneo.Supermulher é o nome de duas personagens já existentes da DC Comics, sendo uma vilã do Sindicato do Crime, e outra uma heroína que apareceu em duas aventuras de Superman, e deixou de existir após Crise nas Infinitas Terras.

[editar]Características[]

[editar]Aparência[]

Basicamente, a Mulher-Maravilha é uma mulher caucasiana de cabelos pretos (os quais já foram curtos, longos, encaracolados e lisos), usando uma tiara dourada com uma estrela, um traje que combina bustiê vermelho com uma águia dourada como símbolo (sendo substituída por um duplo "W" nos anos 1980 até então), short azul com estrelas brancas e botas de cano longo vermelhas.[6] Depois da guerra civil em que sua mãe foi deposta do trono das Amazonas, a Mulher-Maravilha deixou de usar a tiara.[7]

[editar]Poderes e habilidades[]

Os poderes da Mulher-Maravilha são enormes: força física sobre-humana (capaz de ser quase comparada com a de Superman). Grande velocidade e agilidade e além de resistência física que, no entanto, é de medição confusa, dado que pode suportar rajadas de seres poderosos mas não resiste a balas, flechadas e tiros, usando seus braceletes para desviá-los. É dito que tem a força de Hercules, a sabedoria de Atena, a beleza de Afrodite e a velocidade de Hermes. No Pré-Crise, ela tinha o dom de planar sozinha, substituído pela capacidade de voar (atribuída em versões atuais). Também no Pré-Crise, ela possuía telepatia. Também é treinada em todas as habilidades de luta armada e desarmada da antiga Grécia. Fala as línguas Themysciriana, Gregomoderno e antigo, inglês, português, castelhano, francês, japonês, chinês, alemão, russo, coreano e hindi.

[editar]Armas e equipamentos[]

A Mulher-Maravilha, além dos poderes, recebeu dos deuses presentes que ajudam a aumentar suas habilidades: dois braceletes indestrutíveis, que usa para desviar projéteis e raios, uma tiara que pode ser usada como bumerangue e um laço mágico inquebrável que faz com que as pessoas tocadas digam a verdade. O laço também fez o deus Ares enxergar a loucura de seus atos, pois se destruísse todos os humanos, não teria mais adoradores. Em histórias posteriores, escritas por Joe Kelly (o arco "Paraíso Imperfeito", na revista em quadrinhos/banda desenhada da Liga da Justiça) foi explicado que este laço (às vezes apelidado de laço da verdade) é um símbolo da verdade em nosso mundo, cabendo a Mulher-Maravilha, portanto, o papel de guardiã da verdade. A Mulher-Maravilha possuía uma espécie de rádio receptor/emissor de ondas telepáticas, com os quais podia se comunicar com as Amazonas que estavam em Themiscyra.

Na versão original a Mulher-Maravilha possuía um avião invisível feito do metal fictício Amazonium (pois ela não voava), causa de muitas piadas (na revista MAD, por exemplo) e que aos poucos foi sendo retirado das histórias. Mas seu uso destacado no seriado da TV dos anos 1970 e nos desenhos dos Super Amigos, fez com que ele fosse reutilizado algumas vezes nesse período. Com a versão da Mulher-Maravilha de George Perez, foi estabelecido que ela pode voar com seus próprios poderes; o avião foi descartado. Recentemente, o avião foi reintegrado a cronologia, sendo um dote da raça dos aliens lansiranianos.

[editar]História[]

A Ilha Paraíso era habitada pelas antigas amazonas da mitologia, e não havia homens na ilha. A Mulher-Maravilha veio ao mundo na Ilha Paraíso como uma estátua de menina criada porHipólita, rainha das amazonas. Tão apaixonada por sua escultura, a rainha pediu aos deuses que dessem vida a figura, e foi atendida (semelhante ao mito grego de Pigmaleão). Recebeu o nome de Diana. Junto com a vida, os deuses também deram várias habilidades a garotinha, que já em tenra idade era forte capaz de arrancar uma árvore a mãos nuas e correr mais que uma gazela.

Quando Diana estava adulta, Steve Trevor, piloto da Força Aérea americana colidiu com seu avião na Ilha Paraíso. A Rainha Hipólita decretou que a amazona que vencesse diversas provas entre elas teria a incumbência de levar Steve de volta aos EUA, e se tornaria uma campeã em nome das amazonas em território americano. Proibida de participar por sua mãe, Diana se disfarçou e ganhou o contesto, que incluía lutas armadas sobre kangoos (espécies de canguru nativos da Ilha Paraíso), competição de corrida, e aparar balas com seus braceletes.

A Mulher-Maravilha adotou a identidade secreta de Diana Prince, uma enfermeira da Força Aérea americana. Era apaixonada por Steve Trevor. Nesta versão ela não voava realmente (planava em correntes de ar) e usava um rádio de ondas telepáticas. Na história publicada em Sensation Comics #1, janeiro de 1942, havia uma enfermeira de nome Diana Prince, a qual a Mulher-Maravilha ajudou. Esta Diana aceitou deixar que a super-heroína, que desejava ficar do lado do paciente Steve Trevor, assumisse sua identidade enquanto ela partiu para junto de um soldado namorado seu, que estava na América do Sul. Uma das personagens coadjuvantes de maior sucesso era a gordinha Etta Candy, uma das fãs da Mulher-Maravilha denominadas "Garotas Hollyday" (conforme tradução para o português na revista brasileira "Coleção DC 70 anos #3", da Editora Panini, julho de 2008).

Como oponentes, a Mulher-Maravilha tinha diversos vilões clássicos da Era de Ouro dos Quadrinhos (Maligna (originária de Saturno), Giganta, Mulher-Leopardo, Rainha Clea (da Atlântida), Doutora Veneno, a sacerdotisa Zara), algumas reformuladas na Era de Prata e que continuam aparecendo nas histórias modernas.

[editar]Sem poderes[]

No ano de 1969, as amazonas alcançaram seu 10.000º ano na Terra, e com isso tinham que se deportar para outra dimensão, a fim de renovar seus poderes. A Mulher-Maravilha recusou-se a acompanhá-las, pois Steve Trevor, seu amado, havia sido culpado de alta traição pelos Estados Unidos da América, e ela queria encontrá-lo e ajudar a limpar seu nome. Como resultado, Diana perdeu seus poderes e pediu afastamento da Liga da Justiça.

Diana abandonou as roupas tradicionais e os óculos, e passou a adotar um novo visual, para chamar a atenção de Steve e fazer com que ele esquecesse a Mulher-Maravilha e passou a usar o nome Diana Prince. Ela, neste estado, estrelou uma série cujo título em português era As aventuras de Diana (publicada na revista brasileira Quem Foi? da Ebal[8], com algumas histórias reeditadas pela Abril), na qual era um tipo de agente secreto, ajudada por I-Ching, um mestre oriental.

A ausência de poderes durou até 1972, quando Gloria Steinem, a editora real da revista feminista Ms. Magazine (já citada), ofendida pelo fato da maior super-heroína estar sem poderes, a pôs na capa da revista Ms. Magazine #1 com seu traje original. Isto gerou polêmica, e a DC rapidamente, em fevereiro de 1972, restaurou a Mulher-Maravilha com seu traje e poderes clássicos.[9]

[editar]"Morte"[]

No final de Crise nas Infinitas Terras, a Mulher-Maravilha recebeu uma rajada do Antimonitor, que involuiu seu corpo de modo que retornou no tempo, voltando a ser barro da Ilha Paraíso. Um último tributo a Mulher-Maravilha Pré-Crise foi vista em Legend of Wonder Woman, minissérie escrita por Kurt Busiek, 1986. Nesta saga, as amazonas se reúnem perante Hipólita, que conta uma aventura de Diana que houve antes de sua "morte". Ao final, a deusa Afrodite aparece, e diz que estava usando seu poder para manter esta versão pré-crise da Ilha Paraíso e suas habitantes a parte das mudanças causadas pela Crise nas Infinitas Terras; Hipólita diz que não deseja isso. Afrodite então atende seu pedido, eliminando os escudos místicos sobre a ilha. A ilha e as amazonas pré-crise começam a se dissolver, como se nunca tivessem existido. Como um último suplício, Afrodite as transforma em estrelas. Todas as memórias e existência desta versão da Ilha-Paraíso, assim como a Mulher-Maravilha do Pré-Crise, deixam de existir…

[editar]Pós-crise[]

A primeira aparição de Mulher-Maravilha, na cronologia DC pós-Crise, é Wonder Woman vol. 2, #1 (Fev. 1987). Como super-heroína atuando com os outros heróis, ela apareceu na minissérieLendas.

De acordo com a última redefinição da cronologia da Mulher-Maravilha feita por George Perez após a Crise nas Infinitas Terras, Hipólita e o restante das amazonas seriam a reencarnação de mulheres que ao longo da história morreram como resultado do ódio e da incompreensão dos homens. No caso, Hipólita foi a primeira mulher morta por um homem; a Princesa Diana (A Mulher-Maravilha) era a encarnação da filha não nascida desta mulher. Antes de serem exiladas na Ilha Paraíso, as Amazonas viveram na Grécia, de onde foram banidas após um conflito com Herácles(Hércules) e seus exércitos. Mulher-Maravilha só teria vindo ao mundo dos homens após Crise, o que também causou dela não ter participado da fundação da Liga da Justiça. Atualmente ela também não possui identidade secreta. A Mulher-Maravilha ganhou de Gaia, a Deusa Terra, o poder da telepatia e também o poder dos braceletes, que ao serem tocados soltam rajadas cósmicas capazes de ferir super-seres, além, é claro, de nenhum telepata conseguir invadir sua mente, graças à tiara. Etta Candy se casaria com o já idoso Steve Trevor, reintroduzido nas aventuras atuais.

[editar]Outras versões[]

[editar]Mulher-Maravilha da Terra 2[]

Veja artigo principal Mulher-Maravilha da Terra 2

[editar]Os novos 52[]

Em 2011, a DC Comics anunciou a reformulação de 52 de seus maiores personagens,[10] inclusive da Mulher Maravilha. Sem nenhuma ligação com Batman, nem com qualquer outro personagem da DC, Mulher Maravilha aparece ainda mais profundada na mitologia grega revelando ainda mais segredos.

Na oitava edição da publicação, a personagem passa a utilizar armas de fogo e armadura.[11]

[editar]Inimigos[]

[editar]Outras mídias[]

[1][2]A atriz Lynda Carter interpretou a personagem na série de televisão exibida durante a década de 1970.===[editar]Série de televisão===

Ver artigo principal: Wonder Woman (série)

Na década de 1970 a personagem foi interpretada por Lynda Carter em uma série de televisão exibida pelo canal CBS nos Estados Unidos. Pela sua beleza e plástica, Adrianne Palicki, foi recentemente escolhida (fev/2011) para ser a protagonista da nova série Mulher Maravilha pela NBC.

[editar]Filme animado[]

Em março de 2009 foi lançado um longa de animação baseado na personagem.

[editar]Filme[]

Em 2007 a Warner Bros teve a idéia de fazer um filme da Mulher Marvilha. Algum tempo saiu um poster do filme com a atriz Megan Fox no papel.

[editar]Jogos eletrônicos[]

A Mulher-Maravilha já apareceu em 2 jogos eletrônicos: um exclusivo da DC Comics, "Justice League", em que certas vezes atua com Zatanna e Superman. Já o outro é"Mortal Kombat vs DC Universe", onde aparece no enredo da história. Ela está na sua ilha, quando esta começa a se fundir com a Ilha do Mago Shang Tsung [do Mortal Kombat]. Ela não deseja lutar, mas o mago diz que a ilha é sua. Após travarem um combate, Batman contacta Diana, dizendo que a Terra está em constante estado de fusão com outro universo. Linhas amarelas brilhantes separam os dois universos.

Diana tem a missão de procurar e achar Superman, que desapareceu após a derrota de Darseid. Ela procura na Metrópole, quando a Princesa Kitana [Mortal Kombat] aparece e diz que o mundo está rumo ao apocalipse. Após uma luta, Kitana foge e Mulher-Maravilha acha Superman. Ele estava congelado pelo Ninja Lin-Kuei Sub-Zero [Mortal Kombat]. Diana luta com Sub-Zero e salva Superman. Ela pergunta quem está atrás dessa invasão, então o guerreiro responde que os invasores são eles.

Apos conversar com Sub-Zero e prendê-lo, Diana é informada que a Base da Liga está em crise, e o Capitão Marvel está enlouquecido (chamada "Rage"). Todos os personagens, Mortal Kombat e DC, sofrem de uma enxaqueca, resultado da fusão de 2 mundos. Isso ocorre pois, SHao Khan (Mortal Kombat) e Darkseid unem forças, causando assim uma enorme confusão. O Capitão Marvel não consegue se controlar e acaba atacando Lanterna Verde. Após lutar com ele, Diana vê que ele fala que a "Raiva" irá consumí-lo e clama por ajuda.

Junto com Sonya Blade Mortal Kombat, foi a única mulher do jogo a ter um capítulo inteiro para si no modo Story.

[editar]Curiosidades[]

[3] Seções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia.

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  • O distribuidor de revistas norte-americano Todd McDevitt pediu Maribeth Castelli em casamento por meio de uma história da Mulher-Maravilha. Ele procurou o editor-chefe da DC Comics,Paul Levitz, e lhe perguntou se seria possível publicar a proposta. Levitz levou a ideia para o editor da revista, que acabou topando. O pedido apareceu na página 20 da publicação número 179 e foi elaborado por Phil Jimenez com base em fotos do casal.
  • Em um episódio de Os Padrinhos Mágicos, Timmy e Poof são raptados por uma águia, e Wanda diz: "Wanda Maravilha ao resgate!", e se veste como a Mulher Maravilha, uma clara paródia da super heroína
  • Em Luzes, Drama, Ação no episódio 17 Lindsay relembra a Mulher Maravilha de antigamente com o seu avião invisível.
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